terça-feira, 7 de setembro de 2010

In-justo




O que somos nós?
Que fatos nos fazem?
Estou, falo por mim, sou, tenho sido,
Extremamente egoísta..
A única coisa que me toca são meus próprios problemas, e quem não quer cuidar da própria vida antes de pensar em ver o que esta na sua cara?
Sofrer, doer, calar, é do que somos feitos.
Pelo que vivemos, nos movemos, pra sanar a dor nossa de cada dia.
Deus nos ensina a amar, a entregar nossa dor, a assumir, compartilhar o bem e o mal.
Chorar com os que choram, e se alegrar com os que se alegram.
Ao olhar nos olhos de quem sofre, vejo minha insensatez, minha escuridão, o pó de que sou feita.
Até onde precisaremos chegar pra isso começar?
Sou tão pequena... tão pequena... tão ridícula..
Por isso não olho, guardo-me da profundidade da dor, da vivência em cada momento.
Abro mão de tudo por amor de mim. Patético.
Diante do quadro, só resta uma pequena súplica:
Sem argumentos, preciso resgatar a naturalidade da vida em envolvimento contínuo..
Sem paredes, Brilhante. Não peço que faça, só digo que quero. O busco... preciso..
Somente assim pra acontecer. Ainda acredito, que essa "coisa" consegue ser canal de algo maior.
E que o caminho, já mata fechada, ainda pode ser a saída pros labirintos da existência mórbida.
Assim des-espero.

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